quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pandemia de Lucro

Que interesses econômicos se movem por detrás da gripe porcina???
No mundo, a cada ano morrem milhões de pessoas vitimas da Malária que se podia prevenir com um simples mosquiteiro. Os noticiários, disto nada falam!
No mundo, por ano morrem 2 milhões de crianças com diarréia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centavos. Os noticiários disto nada falam!
Sarampo, pneumonia e enfermidades evitáveis com vacinas baratas, provocam a morte de 10 milhões de pessoas a cada ano. Os noticiários disto nada falam!
Mas há cerca de 10 anos, quando apareceu a famosa gripe das aves os noticiários mundiais inundaram-se de noticias. Uma epidemia, a mais perigosa de todas, uma Pandemia! Só se falava da terrífica enfermidade das aves.
Obstante, a gripe das aves apenas causou a morte de 250 pessoas, em 10 anos 25 mortos por ano. A gripe comum, mata por ano meio milhão de pessoas no mundo. Meio milhão contra 25. Um momento, um momento. Então, porque se armou tanto escândalo com a gripe das aves?
Porque atrás desses frangos havia um galo, um galo de crista grande.
A farmacêutica transnacional Roche com o seu famoso Tamiflú vendeu milhões de doses aos países asiáticos. Ainda que o Tamiflú seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.
Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro. Antes com os frangos e agora com os porcos. Sim, agora começou a psicose da gripe porcina. E todos os noticiários do mundo só falam disso!
Já não se fala da crise econômica nem dos torturados em Guantánamo. Só a gripe porcina, a gripe dos porcos - E eu me pergunto: se atrás dos frangos havia um galo , atrás dos porcos não haverá um grande porco?
A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflú. O principal acionista desta empresa é nada menos que um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra Iraque. Os acionista das farmacêuticas Roche e Relenza estão esfregando as mãos, estão felizes pelas suas vendas novamente milionárias com o duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde. Não nego as necessárias medidas de precaução que estão sendo tomadas pelos países. Mas, se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação; se a Organização Mundial de Saúde se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para combatê-la?
Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos a todos os países, especialmente aos pobres, essa seria a melhor solução.
[Autor Desconhecido]

terça-feira, 7 de julho de 2009

Reflexão...

Há um bom tempo venho pensando em escrever algo que tenha haver com o nosso momento: o de despedida.
Palavras não me vem a mente, então seja lá o que saia, é de coração!

É complicado ver que o tempo passou, e que passou tão rápido. Colegas, amigos, conhecidos, criamos laços de amizades de diversos nomes. Porém fortes, muitos fortes.
Não posso dizer que a faculdade foi a época mais intensa que vivi (eu Fabiana), tive momentos que lembrarei com muito carinho.
Mas, a faculdade foi a época da transformação. Entrei uma pessoa, e estou quase concluindo com outra cabeça, totalmente diferente.
Professores maravilhosos nos fizeram enxergar, maneiras diversas de olhar a vida, as situações e como passá-las para o papel.
Aprendemos que ser jornalista não é somente aquele que aparece na TV e fala alguns minutos. É aquele, que pensa, que sente, que fala, que escreve mais além...
Hoje sou assim, uma pessoa que vai mais além. Escrevo com sentimentos, com coração, com a preocupação de passar a informação e com o sentimento de que estou fazendo certo.
Estamos no último semestre. As aulas com a turma toda já não teremos mais... É complicado dizer que daqui a alguns meses, estaremos todos colando grau e cada um seguirá um caminho diferente...
É complicado entender o porque a vida nos coloca em situações em que não sabemos como lidar...
A tristeza é inevitável. Mas a felicidade e o sentimento de dever cumprido começa a tomar conta de todos nós.
A faculdade é o lugar em que nos permitimos errar, e é tão estranho pensar assim.
Já não somos mais crianças, nem adolescentes, somos adultos aprendendo a agir e trabalhar como adultos.

Fabiana Pangrácio


Na foto: Turma de Jornalismo e o professor Ildo Silva

domingo, 5 de julho de 2009

Os Improváveis

o video a seguir é do espetáculo Os Improváveis, da Cia. Barbichas de Humor. Esse, em especial, com a participação do apresentador Marco Luque, muitissimo engraçado.



sexta-feira, 3 de julho de 2009

Comunicação Coca-Cola

Alice Botega
Em 1999, quando tranquei a universidade para ir morar no exterior a Internet estava sinalizando alguma coisa laaaa no infinito, ou melhor, no futuro. Nessa época usávamos a máquina de escrever, elétrica é claro, coisa de primeira, tínhamos que bater 140 toques por minuto, mas se errasse lá no final, já era, tinha que começar tudo novamente coisa de gente perfeccionista.

O curso de Comunicação Social estava se modernizando, se não me engano tinha sido implantada a hemeroteca que também disponibilizava alguns computadores para os alunos, lembro do dia em que entrei lá, ficava no final do corredor, atrás do laboratório de foto, estava lá à professora Darlete, vestia um blazer claro, quase da cor das novas máquinas, confesso que tive um pouco de medo ao olhar aquelas máquinas, depois chegou a professora Silvana e as duas começaram a me mostrar os novos equipamentos maravilhadas.

Na década de 90, participei de vários congressos nacionais e estaduais, UNE em Belo Horizonte que teve até a presença de Fidel Castro, é isso mesmo Fidel Castro em carne e osso e é claro, charuto cubano. Outro congresso que lembro bem foi o Enecom em Maceió – Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação - o tema era falar, estudar, debater sobre a Democratização da Comunicação.

Enfim 10 anos se passaram e a tal da Democratização da Comunicação chegou. E chegou com tudo, com todas as ferramentas, com todas as comunidades e possibilidades, 24 horas de noticias e informações em tempo real, acessos free e disponíveis até na padaria da esquina. Ficamos eufóricos, isso é o futuro, isso é a Democratização da Comunicação!

Agora todas as classes terão direito de consumir e produzir informação, não é magnífico? Por que estamos indignados, pessimistas? Umm derrubaram o nosso diploma e agora? Talvez agora tenhamos que pensar no Tema do Enecom de 1999, Comunicação Holística, que remete ao “holismo” teoria segundo a qual o “todo é algo mais do que a soma de suas partes”. Que palavra no ano 2009 pode nos remeter ao “todo”, seria o GLOBAL, e quem são as “partes” ou quais são as suas partes? Ou melhor, o querem fazer dessas partes? Em 1974 o canadense Marshall McLuhan já havia proposto o termo “aldeia global” com estudos que caracterizam um progresso tecnológico que iria globalizar a comunicação.

Mas no novo milênio a “aldeia global” tomou outro sentido, talvez ela queira nos encarcerar dentro dessa “aldeia” e deixar o “global” do lado de fora. Essa “aldeia global” proposta pelo novo milênio tomou a dimensão de mercado e mercado mundial, o que predomina é o modo de vida urbano; a americanização da juventude; o tudo igual e instantâneo da comunicação (vamos todo imitar o moonwalk) de Michael Jackson e seremos felizes.

Apropriando-se das palavras do sociólogo Armand Mattelart, podemos dizer que a Comunicação é recomendada assim no novo milênio: “criem um produto único para todo o mercado mundial; comercializem-no a um preço único; o mais baixo possível; façam sua promoção da mesma forma em cada país; e utilizem, em todos os lugares, os mesmos circuitos de distribuição, em suma, grosso modo imitem a Coca-Cola”, então criamos no século XXI a comunicação Coca-Cola.

Abaixo segue a receita do gás da Coca-Cola. Mas lembre-se se você e formado em Comunicação Social – habilitado em Jornalismo você tem o DEVER DE FAZER DIFERENTE.

quinta-feira, 2 de julho de 2009